quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Bruno, do KLB, conta que família não era a favor do MMA: 'Sempre tive vontade'

Bruno Scornovacca comenta a sua estreia como lutador (Foto: TV Globo/Altas Horas)


Bruno Scornovacca comenta a sua estreia como lutador (Foto: TV Globo/Altas Horas)
Bruno Scornovacca, o B do KLB, iniciou uma nova atividade no dia 16 dezembro do ano passado. O cantor estreou no MMA com uma vitória contra Diego “Ramones”, no Fair Fight, em São Paulo. “Eu treino há quase dez anos e sempre tive vontade de competir”, conta durante o Altas Horas deste sábado.
Bruno, Paloma Bernardi, Jorge & Mateus, Fernanda Young e mais: confira as fotos
Durante o programa, Bruno também comenta que sua família não ficou muito feliz com a ideia de ele começar a lutar. “Na minha família, ninguém foi a favor, mas acho que você tem que fazer o que tem vontade”, afirma o cantor.
Segundo o integrante do KLB, a sua especialidade no MMA é a luta em pé, mas ele tem se dedicado muito nas técnicas no chão. “A minha especialidade é o muay thai e o boxe. Agora, estou aprendendo a gostar do jiu-jítsu”, declara o novo lutador.


sábado, 12 de janeiro de 2013

Fotos da Luta

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Calmo e confiante: Bruno KLB estreia no MMA com ex-Miss Brasil na torcida, apoio familiar e equipe gigante




Muitos fãs mais antigos do MMA torceram o nariz quando a notícia veio à tona. O músico Bruno Scornavacca, que ficou famoso ao formar a banda KLB com seus irmãos, faria sua estreia no MMA profissional após mais de dez anos treinando artes marciais. Mas com 2 minutos do segundo round, ele acabou com qualquer desconfiança ao finalizar Diego Ramones, no último domingo, na luta principal do Fair Fight, em São Paulo. 





Essa história quase todo mundo da já sabe, então vou contar nesse post os bastidores dessa estreia do agora lutador profissional no evento montado em uma tradicional casa de shows paulista. Ela não estava lotada, mas contava com o um bom público, grande parte dele esperando pela luta de Bruno, que foi a última da noite.
Bruno chegou com toda sua família e muitos companheiros de time por volta das 15h, mesmo momento em que o público começava a se acomodar no local. Parecia tranquilo, o pessoal ao seu redor é que estava muito mais pilhado. Era uma típica entourage da Chute Boxe, daquelas que ficaram famosas no Pride com a matriz curitibana na década passada.
Assim que chegou, o músico-lutador foi fazer a bandagem em suas mãos, mas ainda faltava muito para a luta. Preferiu, nas primeiras horas no local, ouvir música para relaxar e se concentrar. Enquanto isso, sua família circulava pela área VIP da casa de show.
Os irmãos Kiko e Leandro, estavam calmos e confiantes. A todos que perguntavam, sempre respondiam que tinham certeza da vitória de Bruno, principalmente por conta de sua preparação. O único que destoava um pouco era o pai Franco, que parecia nervoso e impaciente. Revezava entre o camarim do filho e o palco para ver as lutas que estavam rolando.
Mas a pessoa mais calma da família era bela Natália Guimarães, ex-Miss Brasil, cunhada de Bruno e namorada de Leandro. “Antes eu tinha um pouco de aflição com MMA, mas depois de cinco anos casada com essa família é tudo muito normal, hoje até faço aulas de muay thai. E acho que o Bruno é o mais calmo de todos nós”, contou Natália ao blog.
Bruno preferiu não ficar o tempo todo em seu camarim. Antes de fazer seu aquecimento, ele subiu para o palco para ver a luta de Thomas Almeida, jovem lutador de 21 anos de sua equipe. O KLB vibrou e pulou muito no o nocaute do jovem sobre o experiente Gilmar China. “Não acredito, ele foi muito bem! Esse moleque foi bem demais”, gritava Bruno.
Passada a euforia, ele então desceu novamente para o camarim para por suas luvas e se aquecer, mas não sem antesouvir um conselho do lutador do UFC Demian Maia, que estava no evento. “Cara, mantém a calma e confia no seu treino. Se fizer isso, vai dar tudo certo.”
Faltando duas lutas para a de Bruno, aquele monte de gente de sua gangue sumiu. Todos tinham descido para o camarim. Iam entrar junto com ele. A cinco minutos do combate, o rival Diego Ramones já estava lá, com apenas duas pessoas a sua volta. Já Bruno tinha uma verdadeira multidão na entourage. Pelo menos 20 pessoas estavam ao seu redor para lhe apoiar.
Com a entrada de Bruno, o público vibrou muito, pela primeira vez no evento. Ele deu longos abraços em seus irmãos e em Felipe Sertanejo, lutador do UFC e seu parceiro de treino. Os três ficaram em seu córner. Com a luta rolando, toda aquela calma dos familiares acabou. Todos gritavam muito, mas Bruno estava impassível dentro do octógono.
Confiança. Essa é a palavra que melhor define a atuação de Bruno nessa sua estreia no MMA. Estava em seus olhos. Mesmo levando dois fortes chutes na região do baço, nem se mexeu. Começou usando sua especialidade, a luta em pé, mas mostrou maturidade ao conseguir finalizar o combate no chão com um mata-leão, após o rival errar uma raspagem.
A comemoração do lutador e da torcida parecia um gol em final de campeonato. Bruno era uma criança com o melhor brinquedo que poderia ganhar no Natal. Pulou no colo e nos ombros nos irmãos, abraçou uma infinidade de pessoas, deu mais entrevistas que em sua vida inteira como músico – exagero, mas ele falou muito. Não dispensou nenhum palavrão.
A festa seria longa saindo dali? Não era o que ele planejava. Queria apenas ir para casa para por gelo no pé que machucou ao chutar seu adversário. Agora, já pensa em sua próxima luta. O que era apenas diversão parece que ficou sério, o sabor da vitória foi mais doce do que ele esperava

Bruno Festeja vitoria no MMA e avisa " Não treinei tanto pra lutar só uma vez"





Bruno Scornavacca, cantor e baixista do KLB e agora oficialmente lutador de MMA, venceu o seu primeiro combate no evento Fair Fight, que aconteceu neste domingo (16), em São Paulo.
A estreia de Bruno era aguardada por muitos, inclusive uma desconfiança por parte do público girava em torno desta luta. Alguns acreditavam que o cantor não sairia com a vitória. Mas quem apostou nisso, errou. O atleta da equipe Chute Boxe não só venceu, como finalizou o seu oponente, Diego Ramones, com um mata-leão no segundo round.
Bruno conversou com a TATAME após a vitória, falou sobre a emoção de lutar profissionalmente, os treinos, as críticas que recebeu e os planos como lutador.
Confira os destaques da entrevista:
Como avalia sua estreia?
A estreia foi maravilhosa. A vitória é consequência. Primeiramente, tenho que agradecer a Deus por estrear num evento deste. Eu conheço muita gente que luta bem, que luta muito e não tem a oportunidade de fazer isso num evento bom, em um evento top, bem divulgado, de primeira. Eu tive essa oportunidade de lutar aqui e ainda ser a luta principal. Isso não é pra muitos, é para poucos. Eu consegui sair com essa consequência, que é a vitória. Estou muito feliz, agora é comemorar.


Pretende continuar lutando?
Quando a gente se diverte uma vez a gente quer se divertir várias. Eu, com certeza não treinei tanto assim para lutar uma vez só. Muitas outras virão e estarei feliz, fazendo o que eu gosto.
O que achou da luta em si?
É completamente diferente você treinar, você sair na mão de verdade na academia e sair na mão aqui. A minha equipe é tão de ponta, a Chute Boxe, Jiu-Jitsu Barbosa, Miguel de Oliveira do Boxe… Estas três equipes são tão poderosas que a gente treina como se fosse uma luta, então mesmo não sendo a mesma coisa eu estou lá lutando com os melhores. Com certeza o treino é muito mais difícil que você subir aqui e lutar. Ali é cansaço mesmo. Eu abri mão de muito coisa para treinar corretamente.

Como se sentiu com as críticas que recebeu antes da luta?
Eu coloquei na minha cabeça: é isso que eu vou fazer (lutar) e eu quero fazer bem feito. Não vou me jogar de paraquedas porque tem muita gente falando, então vou fazer sempre pra mostrar que não sou mais um aqui. Não estou aqui, não estive para provar nada pra ninguém, a não ser pra mim mesmo. Eu estava me desafiando. Graças a Deus deu tudo certo.
Vai dar um tempo nos treinos?
Eu vou continuar o ritmo intenso de treinos porque a hora que surgir outras oportunidades eu vou estar pronto, e vou lutar sim, vou me divertir, porque a emoção que você passa ali dentro, só eu sei o que eu senti. Mesmo muita gente contra, eu vou continuar.
Como foi a ajuda da equipe durante a luta?
Ouvi meus corners, e nítido. Mesmo na tensão da luta, você não pode piscar o olho, mas eu consegui ouvir meus treinadores e meu irmão. Eles me pediam muita calma. Tinha hora que eu queria ir com tudo pra cima, daí eu parava e esperava o momento certo. Eu também treinei muito o meu psicológico. Muita gente gritando a favor ou contra você, mas você tem que se focar em uma voz. Eu fiz isso e deu certo. Na verdade, eu ouvia bem o meu irmão e meu treinador.
Quais os planos para o futuro?
Me sinto o cara mais feliz do mundo agora. Eu tinha um compromisso muito forte com a minha equipe, com a minha família, que no começo foi contra. Eu tive a oportunidade de mostrar o esporte para muita gente que não conhece, que critica e fala mal por não conhecer… Tive que provar para a minha família também. Eu estou muito contente de ter levado o MMA para estas pessoas. Só eu sei emoção que eu estou sentindo agora. Meu plano é continuar fazendo isso.
* Reportagem Lilian Caparroz